VISITAR A RESERVA DA BIOSFERA DA ILHA DO CORVO

Como e o que visitar na Reserva da Biosfera da Ilha do Corvo

Descubra a Reserva da Biosfera da Ilha do Corvo, conheça o seu património através dos circuitos, rotas e caminhos existentes. Temos à sua disposição visitas guiadas ao coração da Reserva onde pode observar toda a natureza e biodiversidade existentes.


Venha visitar-nos. 


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RB Ilha do Corvo

Caldeirão

O Caldeirão é o principal elemento paisagístico da ilha do Corvo e, pelos valores naturais e paisagísticos que alberga, é considerado o ex-libris da ilha. Esta caldeira vulcânica possui mais de 2 km de diâmetro e o seu interior é ocupado por uma lagoa e por pequenos cones de escórias e de salpicos de lava.

Graças à sua importância hídrica, o Caldeirão do Corvo foi classificado, em 2008, como um Sítio Ramsar, ao abrigo da Convenção Ramsar da UNESCO. As caraterísticas deste complexo de zonas húmidas favorecem a presença de avifauna aquática, oferecendo condições para refúgio, alimentação e nidificação das aves, e constituem uma importante zona de ocorrência e permanência sazonal de muitas espécies de aves migradoras regulares e ocasionais.

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Parque Natural do Corvo

O Parque Natural do Corvo foi criado em 2008. Integra uma Área Protegida para a Gestão de Habitats ou Espécies e uma Área Protegida de Gestão de Recursos, um Sítio Ramsar ao abrigo da Convenção Ramsar, três geossítios prioritários do Geoparque Açores – Geoparque Mundial da UNESCO, áreas da Rede Natura 2000 e uma Área Importante para as Aves e Biodiversidade da organização BirdLife International.

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Centro de interpretação de aves selvagens do Corvo

O Centro de Interpretação de Aves Selvagens do Corvo é uma paragem obrigatória para aqueles que querem conhecer o Parque Natural e a Reserva da Biosfera da Ilha do Corvo. Aqui, é possível explorar a temática das aves selvagens que ocorrem no arquipélago, bem como a prática de observação de aves, uma atividade de turismo que coloca a ilha do Corvo como um local de elevada importância no contexto do Birdwatching internacional.

No seu espaço expositivo, os visitantes dispõem de diversos equipamentos multimédia, que lhes permitem aceder a diferentes conteúdos relacionados com o Parque Natural e a avifauna dos Açores, nomeadamente um painel de avistamentos e um livro com ilustrações de aves invernantes, migratórias, nidificantes e acidentais. Além disso, é também possível descobrir o canto de uma das aves marinhas mais raras da Europa e endémica dos Açores, o painho de Monteiro (Hydrobates monteiroi), entre muitas outras. Os visitantes terão, assim, a oportunidade de “viajar” pela ilha através de uma experiência de realidade virtual, que permite uma melhor compreensão da interação do Homem com o ambiente.

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Ecomuseu do Corvo

Criado em 2013, o Ecomuseu do Corvo, que conta sempre com o apoio e cooperação da população local, pretende explicar as tradições, as vivências e a forma de estar dos corvinos, desde os primórdios do século passado, essencialmente, aos dias de hoje. Trata-se de um projeto simultaneamente museológico e de desenvolvimento: visa a salvaguarda e a afirmação do património corvino, nas suas várias dimensões e vertentes e, concomitantemente, a promoção do progresso local e a qualidade de vida da população.

A rede física do Ecomuseu do Corvo abrange atualmente quatro polos que sustentam o planeamento das ações: o Gabinete de Apoio Técnico; a Casa do Tempo, um edifício reabilitado dentro do núcleo antigo da vila, que mantém a traça original; a Atafona do Lourenço, único exemplar sobrevivente das 5 atafonas que existiram, que se constitui como um testemunho da atividade cerealífera na ilha do Corvo; e o Espaço Cultural Multiusos, localizado num dos pontos mais elevados da Vila, evidenciando-se e marcando fortemente a paisagem.

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Grupo Folclórico do Corvo

O Grupo Folclórico do Corvo – inicialmente designado Grupo Folclórico da Sociedade Filarmónica Lira Corvense – foi fundado em 1989, para preservar a riqueza histórica da música popular da ilha. A primeira atuação do grupo integrou a visita do Presidente da República, Mário Soares, à ilha do Corvo, em 1989. A sua tocata é composta por cordofones, nomeadamente o bandolim, o violão e a viola da terra. Das danças do grupo, destacam-se o Pezinho, o Viúvo, a Valsa, a Saudade, o Rema e a Chamarrita.

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Trilhos dos Açores

Faça o trilho da Costa e Caldeirão do Corvo, uma rota circular que permite visitar a caldeira implantada no topo do vulcão central e um dos principais geossítios da ilha. O percurso desenrola-se a uma altitude compreendida entre os 400 e os 560 metros, sendo aconselhável percorrê-lo em dias de bom tempo e visibilidade.

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Culto do Divino Espírito Santo

A Festa Divino Espírito Santo realiza-se todos os anos no sétimo domingo depois da Páscoa, ou seja, no domingo de Pentecostes. Esta é composta de duas partes essenciais: uma de natureza religiosa e outra de índole profana. No que respeita á primeira parte, importa sublinhar que, a partir do domingo de Páscoa, as insígnias do Espírito Santo percorrem as casas dos irmãos que foram sorteados com as domingas, onde é rezado o terço, diariamente. A Festa do Divino Espírito, no domingo de Pentecostes, inicia-se com o cortejo que incorpora várias rainhas: a grande, a média e a pequena e a imagem de Santa Isabel, bem como as insígnias e outros artigos que representam os sete dons do Espírito Santo. Após a chegada do préstito à Igreja Matriz de Nossa Senhora dos Milagres, é celebrada a missa solene. Terminada a missa, as rainhas depois de coroadas, fazem-se acompanhar pelas damas do Império em cortejo real e, juntamente com a filarmónica, percorrem várias artérias da Vila do Corvo, seguindo-se as tradicionais sopas do Espírito Santo que são servidas gratuitamente a toda a população da ilha.

No 2º fim de semana de julho, realiza-se a festa profana com um arraial, seguindo-se no domingo, mais uma vez, o cortejo com coroações, bodo de leite, etc. Esta festa tem em consideração o regresso de muitos emigrantes corvinos à sua terra.

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Festa da Nossa Senhora dos Milagres

No dia 15 de agosto, a Ilha do Corvo celebra a festa de Nossa Senhora dos Milagres, padroeira da ilha, que atrai centenas de visitantes oriundos de ilhas vizinhas. O centro do cortejo religioso é o andor da Senhora, onde segue a Imagem, uma escultura flamenga de Malines, datada do séc. XVI e devidamente ornamentada com o seu tesouro: a Coroa e o Rosário em ouro, que segundo a tradição tinham sido oferecidos pelos Piratas.

Igreja de Nossa Senhora dos Milagres

Em 1674, após a ilha do Corvo ter sido elevada a paróquia, foi erguida a igreja paroquial que veio a ser dedicada a Nossa Senhora dos Milagres. Em 1795, o edifício foi reedificado com as dimensões de 26 metros de comprimento por 7 metros de largura. Todavia, em 1932, ocorreu na ilha um violento incêndio que consumiu este templo, no qual se perderam muitas e muito ricas alfaias; salvou-se, contudo, a Imagem de Nossa Senhora dos Milagres. O edifício foi restaurado imediatamente. A Igreja de Nossa Senhora dos Milagres encontra-se incluída no núcleo urbano antigo de Vila Nova do Corvo, classificado como conjunto edificado protegido pela Resolução n.º 69/97, de 10 de abril, do Governo Regional dos Açores.

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